A presença de um animal de estimação proporciona vários benefícios para os seus tutores. Não por menos, quem tem um cão em casa considera-o como parte da família, criando uma relação de carinho, companheirismo e amor intenso.
Essa relação é ainda mais vantajosa, uma vez que a presença de um cachorro pequeno ou grande na rotina também é benéfica para a saúde mental e física das pessoas. E isso é ainda mais importante no caso dos idosos, uma vez que ter o animal ao seu lado faz com que ele se sinta menos sozinho, promove uma rotina não sedentária e ajuda até mesmo a prevenir doenças.
Abaixo, entenda de que forma os cães podem beneficiar o idoso a ter uma terceira idade ainda mais saudável.
Ajuda a reduzir o índice de estresse
A companhia de um cachorro é uma maneira de reduzir o nível de estresse que o idoso sente. Isso porque, ao interagir com o cãozinho, como em brincadeiras ou fazendo carinho, as taxas de dopamina e serotonina — neurotransmissores responsáveis por regular o bom humor, além do apetite e sono — aumentam.
Além de reduzir o estresse, essa interação também colabora para diminuir a ansiedade, promovendo uma melhor sensação de conforto no dia a dia. Por isso, a presença de um animal é ainda mais importante para idosos que estejam com depressão ou ansiedade.
Afasta a sensação de solidão
Muitos idosos moram sozinhos, uma vez que é normal que os filhos se mudem para um lar próprio. Por isso, eles se sentem solitários na maioria dos casos, algo que a presença de um cachorro pode mudar. A presença do animal no dia a dia pode ser até um fator para prevenir doenças, como depressão e ansiedade, diminuindo os níveis de carência.
Inclusive, o cachorro também auxilia a saúde do idoso de outras formas. Cuidar do pet exige tempo e dedicação, fazendo com que o idoso tenha uma atividade diária que proporciona distração e relaxamento. Além disso, isso espanta o tédio da rotina, colaborando para diminuir as chances de ataques do coração e prevenindo doenças cardiovasculares, assim como reduzindo as taxas de triglicérides, colesterol e pressão alta no sangue.
Aumenta a disposição
Movimentar o corpo e evitar uma rotina sedentária são recomendações que continuam sendo valiosas na velhice. E nada melhor que ter um cãozinho para motivar o idoso a fazer uma caminhada ao levá-lo para passear. Isso faz com que o corpo humano fique mais disposto e tenha mais energia para as atividades diárias.
Os benefícios desse cuidado também são notados de outras maneiras. Além de melhorar o ânimo, o passeio ou a brincadeira com o cão melhora a coordenação motora do corpo, impedindo que ele fique muito rígido, e beneficia a saúde mental.
Promove a interação social
A presença do cachorro também pode ser proveitosa para que o idoso interaja com as pessoas, fazendo com que ele se sinta ainda menos sozinho. O cachorro pode ser um ótimo “quebra gelo” para puxar conversa com conhecidos e desconhecidos, uma vez que as pessoas tendem a responder melhor alguém que esteja acompanhado do seu bichinho de estimação.
Dessa forma, a presença do cão acaba estimulando a conversa por parte do dono, algo que é muito benéfico para a saúde cognitiva e emocional.
Exercita a memória
A memória também se beneficia da presença do cachorro no dia a dia. Isso porque a rotina de cuidar do pet acaba estimulando o idoso a exercitá-la, uma vez que ele precisa se lembrar de colocar água, dar comida, ir passear, levar ao veterinário, dar medicamentos, entre outros cuidados. O resultado disso é uma mente sempre ativa e atenta, fator que auxilia na prevenção de algumas afecções cognitivas.